A importância da educação sexual

Buscando referências no Tantra e suas influências no Hinduísmo, Budismo e Taoísmo, os ocultistas ocidentais conectaram os dois hemisférios para organizar esse conhecimento em prol do bem-estar e do desenvolvimento psíquico. Assim surgiu a conexão entre os Chakras, os centros por onde circula a energia vital tântrica, e a Cabala, que remete ao esoterismo judaico. Depois de anos e anos de repressão e de conflito com a religião, não é de se estranhar que a ressurgência dos estudos sobre a sexualidade acontecesse em meio à comunidade médica. Foi com o fundador da psicanálise, Sigmund Freud, e o seu conceito de libido que resgatamos o papel da sexualidade para o bem-estar psíquico e emocional do indivíduo. Mas engana-se quem acha que durante o período dominado pelos tabus religiosos não se fizeram estudos sobre a relação entre o sexo e a consciência.

A vivência sexual e as novas descobertas não só estão liberadas na melhor idade como são altamente recomendadas. Nessa faixa etária, a especialista frisa que as pessoas aprendem ainda mais que sexo vai muito além de penetração. Uma vez que o corpo físico vai envelhecendo e pode haver algumas dificuldades tanto por parte dos homens quanto das mulheres, a estimulação do corpo como um todo é importante. Um dos riscos da criptorquidia é a alta temperatura, explica a médica, que pode reduzir as células germinativas e causar a fertilidade.

“As instituições escolares devem abrir espaço para os adolescentes debaterem sobre o assunto e colocar um professor capacitado no assunto para esclarecer várias dúvidas. Só geram caos os assuntos proibidos, a partir do momento que a sexualidade pode ser abordada com leveza, partilhando medos, dúvidas e anseios, é o que nos fará crescer e ajudará a eles nessa fase tão cheia de detalhes, que vão carregar essa descoberta e a maneira que tiverem essa experiência por anos a fio”, conclui Wanessa Moreira. Ao referir-se a alguém como intersexual estamos afirmando que se trata de uma pessoa que não se reconhece como pertencente ao gênero que se vincula ao sexo que lhe foi indicado ao nascer face a impossibilidade de associação com os parâmetros da binaridade ou uma ambiguidade genital. Assim a intersexualidade (condição de quem é intersexual) é uma das nuances presentes no campo da transgeneridade (condição de quem é transgênero) e que, portanto, se assenta na incompatibilidade entre o sexo consignado ao nascer e o gênero que aquela pessoa reconhece como seu, o que também ocorre com transexuais e travestis, por exemplo. Os dados reforçam a importância de esse tema ser mais abordado nas instituições de ensino e como ele ajuda as pessoas a tomar decisões bem informadas em relação à sua sexualidade e saúde reprodutiva, além de promover a igualdade de gênero e a aceitação da diversidade sexual e de gênero.

Mesmo com algumas dificuldades devido às alterações nas funções fisiológicas, o sexo na terceira idade é possível e traz inúmeros benefícios para a saúde física e psicológica. Estudos comprovam que as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) estão crescentes na faixa etária da terceira idade, porque os idosos ficam viúvos, ingressam em novas relações e acabam se vendo nessa situação. Embora a sexualidade na terceira idade ainda esteja envolta em tabus e preconceitos, é natural, saudável e é preciso falar sobre. Pensando nisso, a Prefeitura de São José, por meio da Secretaria de Assistência Social (SAS), inicia nesta segunda-feira (5) o projeto “Bem Viver” em parceria com o Serviço Social do Comércio (SESC), por meio do Sistema de Federação do Comércio (Fecomércio). A ação, que será promovida até o dia 7, no Centro de Atenção à Terceira Idade (CATI), busca conscientizar os idosos sobre a prática e os cuidados sobre o tema.

“Qualquer alteração nessa faixa etária, ou durante a puberdade, quando diagnosticadas de forma preventiva e tratadas corretamente, reduzem as chances de o homem adulto ter graves problemas de saúde, como por exemplo, as infecções recorrentes, câncer testicular e infertilidade”, explica. Uma pesquisa publicada pelo jornal PLOS ONE, indica que o ensinamento do prazer dentro da educação sexual pode ser benéfico para os jovens, além de incentivar atitudes de sexo seguro — incluindo o uso da camisinha. Nesse contexto nos posicionamos (como será devidamente aprofundado na próxima edição do livro Identidade e Redesignação de Gênero) pela pertinência tanto de intersexo como de intersexual como termos apropriados por entender que são expressões vinculadas a preceitos distintos e necessários para atender à necessidade de designação de aspectos distintos da sexualidade.

Qual a importância da sexologia?

“O principal problema de todos esses tabus e preconceitos acerca da sexualidade alheia é que as pessoas se desviam do que realmente importa, a felicidade pessoal e sexual”, comenta. O empresário também ressalta que a visibilidade e aceitação são os caminhos para uma sociedade que entende sobre a importância da diversidade sexual e de gênero. Por isso, nosso grande objetivo é estimular a educação sexual, da infância à vida adulta. Consideramos que levar informação às pessoas pode minimizar os problemas que envolvem a sexualidade. O tema surgiu na década de 1970, especialmente nos Estados Unidos e na Europa, vindo com força das mudanças de comportamento dos jovens, dos movimentos feministas e, sobretudo, de grupos da sociedade que começaram a discutir a importância do controle de natalidade. Mas foi ainda nos anos 1920 e 1930 que aconteceram as primeiras tentativas de inclusão da educação sexual nas escolas, com o apoio de médicos e educadores.

VEJA SAÚDE

“A cirurgia é indicada quando há algum tipo de alteração no tamanho do testículo ou o adolescente relata dores no local”, diz a urologista. A campanha ressalta a importância de investigar quadros de dor testicular, do aumento de volume escrotal e ainda o diagnóstico e tratamento precoces de condições que sejam fatores de risco, bem como vacinação contra o HPV (vírus do papiloma humano). “Aqui em casa a relação é bem íntima mesmo. Eu e meu marido sempre fomos muito abertos, no sentido de expor as coisas, para que eles não escondam nada, principalmente em relação ao corpo”, relata Markanian, que diz que ensinou os filhos a fazer a higiene das partes íntimas. Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade. Logo, mesmo sem estar acompanhado(a), é recomendado manter sempre a autoestimulação e a masturbação”, indica.

O medo de ser exposto aos colegas de classe ainda é um tema delicado que também é abordado na série, e aponta que a instituição deve intervir e abordar a temática para que evite o bullying escolar que muitas vezes podem gerar sérias conseqüências. Como reiterado na presente coluna a adequada utilização das expressões vinculadas à sexualidade, bem como a correta compreensão de seus sentidos, é indispensável para que as discussões vinculadas ao tema sejam entabuladas com a imprescindível acuidade técnica. Durante o mês de maio, outra ação, promovida também em parceria com o SESC, visou fomentar a alimentação saudável para os idosos.

Conceito, ainda é obscurecido por mitos e mal-entendidos, está na base da construção de relações saudáveis

É inseparável do pleno exercício dos direitos humanos, incluindo o direito de cada pessoa à autonomia corporal. “A incidência é maior em homens do que em mulheres. Quando a gente vê a incidência em mulheres, é em torno de 11% e, nos homens, de 20%. Então, como tem essa associação do HPV com câncer na fase adulta, é importante que a vacina seja feita antes do início da vida sexual”, reforça a médica. A prevenção de doenças ligadas à saúde sexual e reprodutiva masculina, e o incentivo dos pais para o autocuidado devem começar na infância.

Amiga, quando dialogamos sobre sexualidade, abordamos questões relacionadas a pessoas, relações e saúde mental e física. A sexualidade é um assunto que desperta diferentes sentimentos, como curiosidade, medos e fantasias. Ela faz parte de nossa vida íntima desde a infância, mas é um tema difícil de ser falado e conversado.

Marajó: O que é fake news e o que é verdade nas notícias sobre a ilha?

Graziela Chantal destaca a importância de conversar abertamente sobre sexualidade na sociedade. “O diálogo aberto vai promover a educação sexual, por meio de uma comunicação aberta, que visa educar, orientar e promover o bem-estar no que diz respeito à sexualidade humana. Vai promover a desconstrução dos preconceitos sobre a diversidade, orientações sexuais e identidades de gênero”, enfatiza. Novinhas Pornoxxx “A sexualidade deve ser um assunto fluído, da mesma forma que conversamos sobre amizades, dificuldades do dia a dia, e os mais variados assuntos – a sexualidade é parte da saúde física e emocional. Não deve ser um tema a parte, o adolescente deve sempre perguntar suas curiosidades, o que já ouviu dizer ou até mesmo os seus medos e anseios, sempre que o assunto ficar pendente em sua mente.