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Área de convivência: conheça esse espaço em loteamentos

Para tanto, pesquise os loteamentos e compare as possibilidades para encontrar o mais adequado. Afinal, isso influencia no orçamento e na execução do projeto, além de ser um ponto atrativo para os potenciais clientes. Logo, ao analisar os loteamentos, é possível entender quais são as áreas desenvolvidas para ter momentos de descanso e lazer.

A sua identificação e construção devem buscar, de forma permanente e progressiva, a adesão das suas comunidades alvo respectivas. Neste sentido, a atração das parcerias possíveis deve ser transparente e objetiva na projeção e construção de seus resultados sob o princípio da conciliação e valorização de seus interesses comuns. Entretanto, outras residências não foram totalmente descaracterizadas, pois os proprietários tiveram a preocupação de preservar parte da arquitetura original . A avaliação foi realizada pelos pesquisadores considerando o conforto, a conservação e a distribuição dos equipamentos e mobiliários. Esses dados ajudaram a avaliar se o ambiente atende aos requisitos de conforto do usuário e aos aspectos ligados à conservação.

Podemos citar como referência de boas práticas socioambientais de áreas verdes na morfologia urbana a revitalização do Córrego Cheong-Gye em Seul, na Coreia do Sul. No início do século XXI, uma área central da cidade – inóspita à vida urbana, com um córrego poluído e tamponado sob uma malha viária elevada, teve uma transformação radical da paisagem. A implantação de um plano de requalificação e a criação de 6 km de parque linear ao longo do córrego Cheong-Gye, aberto e despoluído, proporcionou à cidade o principal elemento de inclusão socioambiental e novas oportunidades de lazer, cultura e bem-estar às pessoas. S impactos provocados pela pandemia da covid-19 trazem profundas consequências na vida urbana, nos hábitos e comportamentos do cotidiano das pessoas, e neste momento é preciso repensar a cidade que queremos viver. Dentro desse contexto, as mudanças nos modos de trabalho repercutem diretamente na mobilidade urbana e na sua relevância em um cenário futuro.

Ofereça bancos, estimule a interação social

Espaços públicos de qualidade não só beneficiam as pessoas, ao oferecer áreas de lazer e convivência, como têm potencial de fomentar a economia da área onde estão inseridos. Isso porque as boas condições de circulação das pessoas a pé ou de bicicleta leva também à facilidade de acesso ao comércio local. Esse ciclo mantém vivas as centralidades dos bairros, essenciais para fortalecer a economia da região. Iluminação eficiente e voltada para as pessoas facilita a ocupação dos espaços públicos também durante a noite, aumentando a segurança.

Espaços de convivência em áreas urbanas

E nesse sentido, espaços como varandas, sacadas, quintais, terraços e coberturas, que fisicamente costumam estar dentro do limite privado são reinterpretados pelos moradores, ampliando assim o próprio conceito de espaço público. Entendendo que a presença de pessoas atrai outras pessoas, esse gesto de ressignificar o uso das áreas comuns – ainda que não completamente públicas – foi copiado em diversas partes do mundo, se propôs uma nova ocupação e uso desses espaços, muitas vezes pouco frequentados pelos moradores antes do cenário em que se encontram. Bauman , renomado teórico das relações sociais líquidas da modernidade, traduz a importância dos espaços públicos ao definir que estes são os lugares onde os estrangeiros⁴ se encontram e expressam alegrias, dores e pressentimentos, por isso são lugares onde se descobrem, se aprendem e se praticam os costumes da vida urbana. E somente a partir do entendimento sobre seu valor para a cidade e para a vida urbana, é que se permite relacioná-lo à qualidade de vida dos cidadãos. As incertezas acerca do panorama social que tem se desenhado com frequência nas principais cidades do mundo apontam para um momento em que se prioriza o distanciamento e o isolamento social em prol da redução da taxa de ocupação dos leitos nos hospitais. No contexto atual, em que mais da metade da população mundial vive em centros urbanos, as cidades tornam-se o principal cenário de proliferação do vírus, chamando a atenção dos gestores públicos para o debate acerca das melhores formas de contenção do agravamento desta pandemia.

“Fórum SP 21” pretende refletir o que acontece na cidade de São Paulo

Embora o panorama global sobre o futuro das cidades pareça incerto, entende-se que as diretrizes traçadas devem caminhar para um reposicionamento dos espaços públicos como conhecemos atualmente. Por mais que a revolução tecnológica, vivida há pelo menos três décadas, tenha alterado profundamente as relações de trabalho, lazer e convívio, é improvável imaginar que os espaços livres públicos¹² sejam completamente substituídos pelo ciberespaço ou que haja uma migração do espaço de trabalho convencional para o ambiente da casa. Um questionamento que reincidentemente tem sido posto nesse período tenta entender qual a correlação entre a qualidade dos espaços e do desenho urbano das cidades com a disseminação do vírus COVID-19. É comum assumir o pressuposto de que ‘’melhores cidades’’⁶ possam enfrentar a pandemia de forma mais eficiente e proporcione a seus habitantes alternativas menos traumáticas. Nesse sentido, tomamos como exemplo o contexto dos países nórdicos, considerando que algumas de suas cidades como Oslo, Estocolmo ou Copenhagen são consideradas ‘’modelos’’ de boas estratégias de planejamento. Nessa região cada país tem enfrentado a pandemia de modo diferente, em alguns países de forma mais rígida com o completo fechamento de fronteiras e isolamento social e no caso específico da Suécia apenas de forma instrutiva .

Os postes de iluminação antigos foram reaproveitados e pintados na cor laranja, para realçar sua estética em meio à massa arbórea, tendo sido incluídas outras luminárias de globo e uma lâmpada. Dos 28 postes existentes, no período da pesquisa, somente cinco estavam funcionando, estando o restante quebrado ou com as lâmpadas queimadas . No caso dos arquivos de áudio, deverão constar dos créditos a Rádio USP e, em sendo explicitados, os autores. Para uso de arquivos de vídeo, esses créditos deverão mencionar a TV USP e, caso estejam explicitados, os autores. Análise de um conjunto de procedimentos metodológicos para a delimitação de corredores verdes ao longo de cursos fluviais.

Nessa perspectiva, é lícito pensar em um confrontamento ao próprio sentido desses espaços, considerando o espaço público urbano como lugar que oferece possibilidades de encontros e trocas, diversidade e alteridade. Ruas, praças, parques, calçadas e ciclovias amplos e acessíveis e um mobiliário urbano que estimula a interação entre as pessoas e o ambiente são elementos que geram uma apropriação positiva do espaço e aumentam a vitalidade urbana. É necessário, também, considerar diferentes centralidades e disponibilizar boas áreas públicas também nas periferias, garantindo o acesso à população que não vive no centro. A revitalização de espaços e equipamentos projetos de arquitetura urbanos deve buscar esses objetivos contidos no regaste de sua memória cultural, na satisfação de pertencimento aos espaços recuperados e ou criados e adoção pelas comunidades na elevação de sua consciência sobre a esta utilidade pública e sustentabilidade para a melhoria da sua qualidade de vida. E, principalmente, estimular através daquelas atividades que valorizem a ação coletiva, tais como “futebol de quadra”, “handebol”, “Vôlei”, “rodas de leitura” (para discussão de temas estimuladores da consciência e direitos da inclusão social), “contadores de estórias”, grupos musicais e teatrais, danças, grafitagem, cinematografia e fotografia entre outras.